ASSOCIATIVISMO

As primeiras reuniões de comerciantes surgiram na Bahia e no Rio de Janeiro no início do século 19 e tinham como objetivo fortalecer, dignificar e proteger os que viviam em torno do comércio.

Em 1811, enquanto a Bahia ainda se reerguia da crise gerada pela saída da capital da Colônia para o Rio de Janeiro, 48 anos antes, o Governador desta Capitania, D. Marcos de Noronha e Barro, oitavo Conde dos Arcos, recebia a autorização para construir a sede da Praça do Comércio e em 1816 a entregava pronta. Nasceu assim a primeira Associação Comercial do país. Este é o marco para concretização da base do Sistema Associativo.

As Associações Comerciais são organizações multissetoriais, representam e expressam a opinião independente de empresários do comércio, indústria, agropecuária, serviços, finanças e profissionais liberais, de micro, pequenas, médias e grandes empresas.

A continuidade desse Sistema Associativo se deve a união entre as "forças vivas" concentradas através das Associações Comerciais em cada região, afim de promover a participação mais assídua e direta em todos os debates econômicos, políticos e sociais, com a mesma identificação ideológica e objetivos comuns dentro de cada Estado.

A integração entre as Associações Comerciais foi iniciada com o desenvolvimento de órgãos associativos de âmbito estadual que visam a unidade da classe empresarial, a liberdade e o apoio à livre iniciativa, à democracia e ao desenvolvimento empresarial. Estes órgãos associativos de âmbito estadual são chamados de Federações das Associações Comercias dos seus respectivos estados e estão em 27 estados no Brasil.

Em 1912, o presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Barão de Ibirocahy, reuniu em sua cidade os presidentes das associações dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Sergipe. Nascia assim a Federação das Associações Comerciais do Brasil que, em 1963, passou a se chamar Confederação das Associações Comerciais do Brasil.

Até 1994 a CACB funcionou junto à Associação Comercial do Rio de Janeiro, quando então constituiu o Núcleo Operacional Brasília. Em 1999, decidiu pela transferência para Brasília. Em 2002, para melhor representar todos os segmentos da economia, a entidade passou a se chamar Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil.

A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) é formada por 27 federações, representantes de cada um dos estados, e estas agregam 2.300 associações comerciais e empresariais que associam por adesão voluntária mais de dois milhões de empresários em todo o país, pessoas jurídicas e físicas de todos os setores da economia.

As ações políticas da CACB são desenvolvidas traçando estratégias para defesa dos interesses do empresariado no Congresso Nacional e trabalhando como um órgão consultivo do Governo Federal. Entre suas bandeiras vitoriosas estão a bem-sucedida campanha pela regulamentação da arbitragem no Brasil e a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

A FACMAT desenvolve ações políticas traçando estratégias em defesa aos interesses dos empresários de Mato Grosso e trabalha como um órgão consultivo do Governo Estadual. Como 89% dos associados são microempresas, a entidade se volta para esses agentes da economia, responsáveis pela maior parte dos empregos gerados no país.